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TEXTO PARA REDES SOCIAIS
Uma das grandes emoções de uma viagem à Argentina, especialmente a Buenos Aires, é a possibilidade de curtir de perto o verdadeiro Tango Argentino. Sim, embora, a princípio, tenha se originado às margens do Rio da Prata, em Buenos Aires e Montevidéu no século XIX (19), com origem nas cubanas “habanera” e “milonga”, o tango ganhou o mundo adotando outras nacionalidades, que lhe conferiram variações muito peculiares. É o caso do Tango Brasileiro e do Tango Português, por exemplo.
Mais que uma dança, é um gênero musical, caracterizado por sensualidade, paixão e tristeza, com uma grande carga dramática que exige do casal um grande entrosamento para interpretar esses sentimentos com o corpo, através de passos muito elaborados e sincronizados, e da expressão facial, acompanhados de violino, flauta e violão — e posteriormente o “bandoneon” (pequeno acordeon). Inicialmente presente em prostíbulos, ganhou a burguesia no século XX (20) e, com isso, o mundo.
Não faltam opções para curtir o Tango na noite portenha. Para assistir a um Tango de primeira qualidade, com perfeição técnica e dramática, acompanhado de um fabuloso jantar, há casas de tango com espetáculos entre os mais belos que você verá na vida. Mas para arriscar uns passos com pessoas comuns, que não têm a perfeição técnica mas dançam por prazer, procure as “Milongas” (espécie de baile de tango), onde, além do “tango livre” é comum a “chacarera”, folclore típico argentino, mais praticado que o próprio tango. Acredite ou não, o Tango está para os argentinos como o Samba está para os brasileiros ou o Fado para os portugueses. As pessoas ouvem, têm orgulho de ser cultura exclusiva do seu país, mas a maioria não sabe dançá-lo ou cantá-lo.
E então. Que tal ser um brasileiro dançando Tango na terra dos hermanos? Show, hein?
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