Quando se pensa sobre o que impede uma pessoa de viajar, geralmente o que vem à cabeça é a falta de dinheiro ou disponibilidade. Mas você certamente já ouviu alguém dizer: “Tenho tanta vontade de conhecer ‘tal país’ mas não sei nem falar inglês…” E aí você diz (ou pensa) “é só levar um tradutor instantâneo, ora”.
OS LIMITES DO TRADUTOR INSTANTÂNEO
Sim, a barreira do idioma tem sido um impedimento há mais tempo do que se pode contar. No mundo globalizado de hoje, no entanto, é comum achar que essa barreira não existe mais, já que podemos nos comunicar com pessoas de qualquer parte do mundo, e “de graça” – afinal, as plataformas traduzem. O que não percebemos, é que isso está acontecendo em texto. Nos acostumamos tanto às mensagens instantâneas, que não se usa mais conversar em áudio. Seja ao vivo ou no aparelho. Passamos a nos contentar com essa troca via texto e “emojis” como definição de interatividade. Nesse meio, temos viajado, e muito; podemos viajar anos-luz no universo das ideias.
Mas quando falamos de uma viagem para presenciar todas essas curiosidades, momentos e paisagens que tanto curtimos nas redes sociais, a coisa muda de figura. Até para aquele viajante “antenado” que anda com um tradutor instantâneo no celular – conhece alguém? –. Não há nada de errado com isso. Pelo contrário. É muitíssimo recomendável. Especialmente naquelas horas de tempo livre em que você sai por aí explorando o lugar, perde o cartão do hotel e precisa se fazer entender pelo taxista. Quem não?
Acontece que no mundo ao vivo, a cor, o odor e o sabor despertam uma…
Fonte: PANROTAS